Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais

Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais
Dr. Aristeo Cione Filho Cro-sp 39713
A Beleza sob a ótica da Proporção Áurea e a Simetria Bilateral

Beleza é questão de gosto ou de medidas? 
O que nos torna belos? 
O que nos faz atraentes? 
Qual o padrão da beleza?
É importante salientar que toda pessoa FELIZ é uma pessoa bela! Isso em qualquer lugar do mundo ou fora dele. 
A energia que emana da pessoa feliz a transforma em uma agradável companhia, a qual todo mundo gosta de estar junto.
Alguém que, consiga reconhecer suas falhas de comportamento, corrigir seus erros, com toda certeza irá adquirindo virtudes; não importando sua aparência física ela será, aos olhos de todos, uma pessoa Bela.
Entretanto o objetivo deste artigo é analisarmos a questão externa, tal qual quando analisamos a fotografia de um desconhecido.
Lógico que cada um de nós tem o seu critério de beleza plástica, mas sem sabermos, analisamos uns aos outros por normas que nem tomamos conhecimento e partimos, em uma primeira impressão, de uma mesma base: a SIMETRIA.


Todos nós entendemos um pouco de anatomia humana, é mais do que normal, pois todo dia estamos vendo pessoas. Ainda mais profissionais da saúde que trabalham com estética corporal.
Por isso a escultura da figura humana é a mais difícil de ser realizada.
O que torna uma pessoa visualmente atraente? 
São os conceitos? 
São as modas ou os costumes? 
Existe algum ponto de referência?
Sim! Há realmente um padrão de Beleza! 
E é determinado pela natureza; a isso os sábios matemáticos chamam de: A Proporção Áurea e a sua Simetria Bilateral. 
A Proporção Áurea foi estudada a fundo pelos antigos sábios gregos (filósofos, matemáticos e artistas), como a busca do padrão ideal de beleza. 
Eles procuraram reproduzir, por meio da Arte, o ideal de beleza divino. 
Até os dias de hoje quando nos referimos a alguém muito belo dizemos: "Parece uma escultura Grega!"
Isso por causa da harmonia do todo.
A Proporção Áurea, o número de Ouro, está em todo universo, na natureza e no ser humano;
Pitágoras já a havia estudado sobre o número de ouro; foi o sábio matemático italiano Fibonacci que provou que de um retângulo perfeito saem: um quadrado perfeito e outro retângulo perfeito(só que menor) e deste retângulo menor saem um quadrado perfeito e outro retângulo perfeito menorzinho e assim vai, rumo ao infinito, surgindo uma espiral...
Dentro de cada retângulo perfeito há um quadrado que é 1,618 menor, essa proporção chama-se: o número de ouro(veja fotos anexo, com aplicações da proporção áurea).



A matemática da harmonia da beleza sempre esteve presente no mundo das Artes sejam quais forem ( artes plasticas e artes médicas)
As grandes obras foram exaustiva e minuciosamente calculadas...
Na natureza o crescimento é em forma espiralada, assim como no cosmos inteiro.
A concha do caramujo náutilus apresenta cada volta 1,618 maior do que a anterior.
A altura do corpo humano é 1,618 maior do que a medida dos pés até o umbigo; a 1ª falange(osso do dedo) é 1,618 maior do que a 2ª falange, que por sua vez é 1,618 maior do que a falanginha(3ª falange). 
O tamanho da boca é 1,618 maior do que a largura das narinas e assim vai...
-A altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça. 
-A medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax. 
-A medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo. 
-O tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta. 
-A medida do seu quadril ao chão e a medida do seu joelho até ao chão. 
-A medida do cotovelo até o pulso e a medida do seu pé
 A simetria bilateral, sintetizando, ocorre quando existe a correspondência do lado direito do nosso corpo com o lado esquerdo; ou seja, quanto mais um rosto tiver uma narina direita do mesmo tamanho que uma esquerda, uma orelha direita na mesma medida que uma esquerda, etc., mais atraente será.


 Outro grande estudioso sobre esse tema é o cirurgião plástico Stephen Marquardt, ele estuda esse tema a décadas e desenvolveu uma máscara chamada: máscara da beleza, onde estão todos padrões de um rosto bonito; basta a pessoa colocar sua foto embaixo dela e ver se o seu rosto se enquadra...



Para ver tudo sobre a máscara da beleza acesse http://www.beautyanalysis.com/
Pesquisas comprovam cientificamente, de que a Simetria Bilateral, realmente é o que faz um rosto ser plasticamente atraente.
Mas nada adianta estar tudo nas proporções divinas se a pessoa for mal humorada, amarga, rancorosa, vingativa... Daí vira a famosa beleza de fachada.

Obs: Quer saber se seu rosto é simétrico?? 
Faça o teste no site:
http://www.pichacks.com/
É bem divertido! 
Mas use foto do rosto, bem de frente, se não o resultado será uma catástrofe .
Fonte: Divina Proporção


HIALURONIDASE. definição:

A hialuronidase, hialozima ou hialuronoglucosaminidase é uma enzima facilitadora da difusão de líquidos injetáveis, extraída de testículos bovinos. O termo hialuronidase também é utilizado para caracterizar duas enzimas diferentes, que atuam em pontos diversos da molécula de ácido hialurônico, que são a hialuronoglicuronosidase e a hialuronatoliase.


A hialuronidase age despolimerizando reversivelmente o ácido hialurônico existente no cimento ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos.
RELATO DE CASO CLÍNICO 

Uso de hialuronidase em complicações causadas por ácido hialurônico para volumização da face.

Simone Ramos Nogueira Guerra Neri1; Flávia Alvim Sant'Anna Addor2; Meire Brasil Parada3; Sergio Schalka4

1. Dermatologista do serviço ambulatorial do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil
2. Médica dermatologista. Diretora técnica do laboratório de pesquisa clínica do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil
3. Dermatologista colaboradora da unidade de cosmiatria, cirurgia e oncologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - São Paul (SP), Brasil
4. Médico dermatologista. Diretor clínico do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil

Resumo

O uso do ácido hialurônico (AH) injetável no preenchimento de rugas e volumização facial está consagrado na prática dermatológica. O manejo de suas complicações, embora raras, deve ser do conhecimento do dermatologista. No uso dos preenchedores de aplicação mais profunda, a formação de nódulos pode ocorrer, e a conduta é similar à utilizada para preenchedores mais superficiais e menos viscosos. O uso da cânula mais fina possivelmente reduz esse risco, sobretudo em áreas de derme mais fina.

INTRODUÇÃO

Os preenchedores de ácido hialurônico (AH) têm sido os mais utilizados nos últimos anos no tratamento de sulcos e rugas, devido a sua praticidade de aplicação e boa margem de segurança, além dos efeitos visíveis imediatamente após aplicação e longa duração. Sua biocompatibilidade e técnica de aprendizado relativamente simples o tornaram escolha frequente na abordagem das rugas e outras alterações do relevo cutâneo, sobretudo na face, mas também em outras áreas, como o dorso das mãos.1


Mais modernamente, o AH é utilizado na volumização facial, para corrigir a perda dos coxins gordurosos decorrentes do envelhecimento, sobretudo nas áreas malar e mandibular. Nessas indicações, o AH de escolha tem algumas particularidades que o diferenciam do utilizado para simples preenchimento, tais como o tamanho da partícula, mais viscoelasticidade, diferente comprimento de cadeia dos polímeros, e tipo e densidade de crosslinker, com o objetivo de obter o melhor resultado na acomodação do produto na pele, sem risco de migração do local da injeção.

A aplicação deve ser feita nos planos supraperiostal ou subcutâneo profundo, podendo ser utilizadas cânulas, que reduzem o risco de sangramento.2

Embora todas as opções de AH para volumização no mercado apresentem boa tolerância, não há disponibilidade de preenchedor totalmente desprovido de riscos, e mesmo profissionais experientes se deparam eventualmente com reações imediatas, como eritema e sangramentos, ou observadas um pouco mais tarde, como a nodulação.3

A abordagem das complicações deve ser bem conhecida do especialista, pois, embora também possam ser decorrência de má técnica, acidentes na aplicação e variações anatômicas podem contribuir para seu aparecimento.

 RELATO DE CASO

Paciente do sexo feminino, de 35 anos, foi submetida a preenchimento com ácido hialurônico (Juverderm Voluma®, Allergan) visando à volumização facial através de técnica de retroinjeção no plano na região do arco zigomático, com cânula 18G, de 70mm, sem intercorrências imediatas (eritema ou equimose) e aparência sem particularidades, tendo sido orientada a retornar dentro de 15 dias.

Após esse período, a paciente retornou apresentando nódulo perlado de 3cm de diâmetro, que se estendia do arco zigomático até a região infraorbitária do lado esquerdo, bem como nódulo mais profundo em região infraorbitária de 1cm de diâmetro do lado direito. A paciente referia dor de leve intensidade à palpação em ambos os nódulos, mas não havia sinais flogísticos.

A hipótese diagnóstica foi de nódulos por acúmulo do preenchedor propriamente dito, sendo que o do lado esquerdo, mais medialmente, apresentava sinais compatíveis com efeito Tyndall (blue bump).

A paciente foi orientada a usar Prednisona 10mg de 12 em 12 horas durante três dias e aplicar compressas frias e mornas alternadas durante 15 dias. Após esse período foi reavaliada, e, por não apresentar melhora, optou-se pela aplicação de hialuronidase liofilizada (HYALOZIMA® 2.000UTR) diluída em 5ml, que resultou em doses de hialuronidase de 400UTR/ml; foram aplicados 0,3ml no lado esquerdo e 0,1ml no lado direito da face da paciente. A injeção foi feita exatamente dentro dos nódulos, pinçando-os e isolando-os com os dedos polegar e indicador.

A paciente foi reavaliada 15 dias depois, com regressão total dos nódulos e com aspecto satisfatório, sem sinais de atrofia ou assimetria.

 DISCUSSÃO

A formação de nódulos após a injeção de preenchedores de AH, por seu acúmulo, é descrita como complicação precoce e relativamente rara, entre outros efeitos adversos observados, pois o total de complicações descritas com preenchedores com AH já é baixo, inferior a 1%.4

Embora o nódulo em si, por acúmulo do produto, não configure necessariamente complicação grave, é todavia indesejável esteticamente, e seu tratamento deve ser ágil e cuidadoso, no intuito de preservar o resultado estético, sobretudo quando apresenta o efeito Tyndall (blue bump).

Os nódulos devem ser diferenciados das reações granulomatosas, que são na maioria das vezes mais tardias; isso pode, entretanto, tornar-se difícil clinicamente, sobretudo em casos de nódulos profundos, demandando biópsia do nódulo, com exame anatomopatológico para a diferenciação do tipo de reação adversa que ocorreu.5,6

Como os preenchimentos para volumização são aplicados mais profundamente, em tese haveria redução do risco de nódulos superficiais, mas em áreas de derme muito fina, como as regiões periorbital e malar superior, o risco de formação de nódulos pode aumentar. O uso de cânulas mais finas, como as de 21 ou 22G também podem auxiliar no aspecto homogêneo do preenchedor, ou o uso de preenchedores menos denso, com menos visco-elasticidade ou menor tamanho de partículas.7

A tindalização é descrita em alusão ao efeito Tyndall, que ocorre quando o preenchedor foi aplicado muito superficialmente e, pela transparência da pele fina, verifica-se tom azulado na pele suprajacente. O resultado é inestético, podendo ser evidente mesmo sem palpação.

Para a correção dos nódulos e granulomas, a aplicação local da hialuronidase é o tratamento de escolha; sua utilização leva a resultados mais rápidos e superiores aos obtidos com uso de corticoides orais ou injetáveis.

A hialuronidase age despolimerizando reversivelmente o ácido hialurônico existente ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos. Com base nesse mecanismo de ação, a hialuronidase passou a ser utilizada para promover a degradação do AH injetado, nos casos de complicações e/ou reações adversas, como forma de tratamento, com decorrente melhora. No Brasil, temos Hyalozima® 20.000UTR (Apsen) que, após diluída no solvente que acompanha o produto, apresenta 4.000UTR por 1ml.8,9


Seu uso, entretanto, deve ser muito cuidadoso, para evitar a hidrólise excessiva do ácido hialurônico, o que resultaria clinicamente em aspecto atrófico e depressivo; portanto, todo dermatologista que faz preenchimento deve dominar a técnica de aplicação.10

O preparo deve ser feito da seguinte forma: no frascoampola misturar todo o conteúdo do diluente (5ml) com o pó liófilo. Após completar a dissolução, aspirar o conteúdo e aplicar a mínima dose possível (0,1 a 0,2ml por ponto), na área em que se deseja degradar o AH. Repetir a aplicação, se necessário, 10 a 15 dias depois. A sobra deve ser totalmente descartada, não devendo ser guardada e aplicada em hipótese alguma.

Essa técnica é semelhante à de Brody, que sugere intervalo de cinco minutos entre uma aplicação e outra para observar eventual edema, decorrente de hipersensibilidade à droga, rara porém possível. Em nosso meio, Crocco e colaboradores corroboraram esse uso em recente artigo revisando as complicações dos preenchimentos.11

São questionáveis a necessidade e utilidade do teste cutâneo, por seu poder alergênico.12

Nos Estados Unidos há várias marcas de hialuronidase disponíveis, mas com concentrações diferentes (Liporase®, Inno TDS®, Hydase®). No Brasil há apenas uma (Hyalozima®), e seu uso aqui exposto é off label.

 CONCLUSÃO

A hialuronidase firmou-se na prática médica como medicamento eficaz no manejo de nódulos e granulomas decorrentes da aplicação do AH, desde que utilizada cuidadosamente, tanto nos casos de preenchedores superficiais como no uso dos volumizadores.

Exige que o dermatologista tenha boa prática e manejo no uso da enzima para degradação do AH, sendo esse o principal foco dos autores neste artigo, com o intuito de colaborar com informações a esse respeito, uma vez que não há consenso na utilização da hialuronidase.

Esse tipo de complicação, aparentemente mais frequente do que se encontra na literatura, deve ser prontamente combatida pelo dermatologista, tendo evolução favorável na maioria dos casos.

 Referências

1. Bowman PH, Narins RS. Hialinos e Técnicas de Preenchimento. In: Carruthers J, Carruthers A. Técnicas de Preenchimento. New York: Elsevier; 2005. p. 35-56.
2. Requena L, Requena C, Christensen L, Zimmermann US, Kutzner H, Cerroni L.. Adverse reactions to injectable soft tissue fillers. J Am Acad Dermatol. 2011;64(1):5-7.
3. Junkins-Hopkins JM. Filler complications. J Am Acad Dermatol. 2010;63(4):703-5.
4. Carruthers J, Carruthers A. A prospective, randomized, parallel group study analyzing the effect of BTX-A and nonanimal sourced hyaluronic acid in combination compared with NASHA alone in severe glabellar rhytides in adult female subjects. Dermatol Surg.2003;29(8):802-9.
5. Dadzie O, Mahalingam M, Parada M, El Helou T, Philips T, Bhawan J .Adverse cutaneous reactions to soft tissue fillers - a review of the histological features. J Cutan Pathol. 2008; 35(6): 536-48.
6. Parada M, Michalany N, Hassun K, Bagatin E, Talarico S. A Histologic Study of Adverse Effects of Different Cosmetic Skin Fillers. New York: SkinMed; 2005. p. 345-49.
7. Braz AV, Sakuma TH. Preenchimentos e técnicas para o terço inferior da face. In: Kadunc B, Palermo E, Addor F, Metsavaht L, Rabello L, Mattos R, et al. Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012.
8. Soparkar CN, Patrinely JR, Tschen J.Erasing restylane. Ophthal Plast Reconstr Surg. 2004;20(4):317-8.
9. Sclafani AP, Fagien S.Treatment of injectable soft tissue filler complications. Dermatol Surg. 2009;35 (Suppl 2):1672-80.
10. Hirsch RJ, Brody HJ, Carruthers JD Hyaluronidase in the office: a necessity for every dermasurgeon that injects hyaluronic acid. J Cosmet Laser Ther. 2007;9(3):182-5.
11. Harold J. Brody. Use of Hyaluronidase in the Treatment of Granulomatous Hyaluronic Acid Reactions or Unwanted Hyaluronic Acid Misplacement. Dermatol Surg. 2005; 31(8): 893-7.
12. Crocco EI, Alves RO, Alessi C. Eventos adversos do ácido hialurônico injetável. Surg Cosmet Dermatol 2012;4(3):259-63.
Trabalho realizado no Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil

EFEITO TYNDALL e PREENCHIMENTO FACIAL

TRATAMENTO de RUGAS e ÁCIDO HIALURÔNICO

Ácido Hialurônico é um produto polivalente, seguro, e dirão muitos milagroso. Profissionais que tem habilitação para usa-lo quanto a consumidores de produtos estéticos o conhecem muito bem. O produto não é totalmente isento de efeitos indesejáveis quando utilizado como preenchedor facial de rugas leves, médias e profundas. Para cada qual há um tipo de ácido hialurônico com características diferentes.


Uma queixa rara de quem procedeu a preenchimento de rugas com A.H é o surgimento de uma coloração azulada na pele, na região da aplicação. Pela sua tonalidade, esta alteração da cor da pele pode ser confundida com as equimoses normais, resultantes das punções, mas prolonga-se no tempo e pode surgir alguns meses após aplicação.
Porque isto ocorre ???


EFEITO TYNDALL
Convivemos com este efeito diariamente, por exemplo quando um farol ilumina uma névoa e a luz se torna visível ou quando conseguimos ver os raios solares através das copas das árvores.



Em essência assistimos a uma dispersão da luz pelo fato das partículas terem um tamanho equivalente ao comprimento de onda da luz.
No preenchimento de ruga este efeito surge quando o A.H é injetado demasiado superficialmente ou, em situações mais raras, quando viaja até a superfície através dos tecidos. 
Como este material é um gel transparente, a luz penetra-o, mas os comprimentos de onda azuis são refletidos, conferindo à pele uma tonalidade azulada. Felizmente, este não é um problema com consequências para a saúde, mas a coloração pode demorar bastante tempo para sumir sem ficar sem o correto tratamento.
TRATAMENTO.
As boas noticias são que o tratamento para esta complicação não é dos mais complicados e pode envolver uma nova aplicação de Ácido Hialurônico.
Nos casos de preenchimento de rugas, em que equimoses demoraram a desparecer, os pacientes tem a possibilidade de tratamentos a laser para eliminar os fatores que originam a coloração da pele "pisada", como por exemplo os depósitos de ferro no sangue.

No caso da coloração azulada se dever a ácido hialurônico mal posicionado nas rugas, o tratamento a laser é ineficaz, e as nossas melhores alternativas passam pela remoção do material das zonas afetadas através de pequenas injeções de HIALURONIDASE, uma enzima que facilita a dispersão de líquidos injetáveis.
Este tratamento que também corrigirá inchaços devidos á utilização de quantidades excessivas de preenchimento, tem efeitos imediatos, bastando um dia ou dois para desaparecer o tom azulado.
O lado negativo desta solução é a reversão dos efeitos positivos da intervenção estética e/ou terapêutica, podendo ser necessário novas aplicações de ácido hialurônico para eliminar as rugas temporariamente.
O Ácido Hialurônico continua a ser um material de extrema eficácia e segurança para eliminar rugas, de modo a evitar o incômodo e custos de uma correção evitável.
referência: blog"cuidar do corpo"

Botox na Odontologia ?

A Toxina Botulínica, famoso botox, já é velho conhecido de pessoas que querem evitar os sinais da idade, como rugas e flacidez. Mas, além de ajudar em questões estéticas, a substância já é usada para melhorar problemas de saúde bucal. “Pela facilidade do seu uso e manipulação, e sua incrível segurança, mais e mais profissionais da odontologia buscam neste medicamento a solução para os seus pacientes”.
botox odontologia
Botox Odontologia
Para o bruxismo, por exemplo, a toxina botulínica ajuda tanto os pacientes que rangem quanto os que apertam os dentes. A substância é aplicada de cada lado da face, nos principais músculos da mastigação para fazê-los perderem a força excessiva e o estímulo para o bruxismo. “É um tratamento novo que vem apresentando resultados incríveis, sobretudo em casos complexos”. O tratamento também vem sendo usado para casos de disfunção de ATM e dor orofacial.
 O procedimento é seguro e não há nenhum comprometimento motor da boca. “É um tratamento simples, eficiente, feito em sessão única, com alto grau de satisfação”.
Para quem busca um sorriso perfeito, o botox também pode ajudar. Pacientes que ao sorrirem mostram a gengiva em excesso – chamado sorriso gengival – podem fugir da cirurgia em alguns casos. Com uma pequena aplicação de cada lado da face, o músculo responsável por tracionar o lábio superior para cima e, consequentemente expor a gengiva em demasia, recebe um bloqueio químico e tem sua atividade diminuída. “A melhora do quadro é notória e não há perda de sensibilidade no lábio superior, nem a sensação de face paralisada”, 

Resolva com botox
1) Implantes: ajuda no relaxamento da musculatura da mastigação, o que melhora as condições de osseointegração dos implantes.
2) Correção de sorrisos assimétricos: uma simples aplicação do medicamento normaliza gradativamente sorrisos que elevam mais um lado do lábio superior do que o outro – o sorriso torto.
3) Correção de sorriso gengival: com a aplicação da toxina botulínica, o sorriso vai se normalizando, até parar de expor a gengiva excessivamente.
4) Dores de cabeça: dores causadas ou agravadas pelos músculos da mastigação podem ser controladas pelo cirurgião-dentista com o uso desse medicamento.
5) Disfunções de ATM/ Bruxismo: quando essa condição passa a trazer prejuízo para a musculatura da face ou para os dentes, é possível controlá-la com botox.
6) Assimetria de face. Alguns pacientes podem apresentar o músculo masseter hipertrofiado, ou seja, ele pode ganhar volume de maneira exagerada. Quando isso ocorre de um só lado, ocorre uma assimetria de rosto. Quando ocorre dos dois lados, fica a aparência de maxilar extremamente largo e rosto muito quadrado. A toxina botulínica corrige essas situações.

AS UTILIDADES DO BOTOX NA ODONTOLOGIA

O Botox (nome comercial), também conhecido como toxina botulínica vem se tornando um ótimo meio auxiliar no tratamento de várias desordens e problemas odontológicos na atualidade. Tem sua ação mais evidenciada na medicina estética e dermatologia, no entanto, após pesquisas científicas foram avaliados e vem se tornando um aliado do cirurgião-dentista trazendo grandes benefícios ao profissional e também ao paciente.
O Botulismo é uma forma de “envenenamento alimentar” que acontece quando alguma pessoa come algo que contenha uma neurotoxina que é produzida pela bactéria Clostridium botulinum e nos EUA ele só foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para uso cosmético em abril de 2002. As toxinas botulínicas (a mais usada é a do tipo A) aderem aos terminais nervosos. Quando isso acontece, a acetilcolina que é o neurotransmissor responsável por desencadear contrações dos músculos, não pode ser liberada, ou seja, impedem que o músculo se contraia.
O cirurgião dentista possui conhecimento sobre as afecções da face e da cavidade oral e pode fazer a aplicação. No entanto é necessário que possua um treinamento específico e conhecimento sobre sua utilização do botox, não extrapolando suas funções e o utilizando apenas como meio Terapêutico (prescrito na legislação brasileira e autorizado pelo CFO e ANVISA), pois o seu uso na estética é atribuição da medicina.

O BOTOX PODE SER ADMINISTRADO COM BONS RESULTADOS:

  • DTM - Dores e disfunções na articulação temporo-mandibular (articulação próxima ao ouvido);
  • Apertamento Dental (parafunção) - ocorre durante o dia
  • Bruxismo - quando se range os dentes durante o sono, involuntariamente;;
  • Sorriso gengival - quando a gengiva aparece em excesso no sorriso e o torna antiestético (Figura abaixo).
  • Dores de cabeça de origem odontológica;
  • Na reabilitação com implantes - principalmente em carga imediata e/ou precoce;
  • Tratamentos ortodônticos;
  • Hiperatividade muscular

MITOS E VERDADES SOBRE O BOTOX

  • A freqüência no seu uso controlada por um profissional devidamente capacitado e regulamentado para seu uso;
  • Não causa vício e não é um procedimento irreversível sendo segura quando aplicada dentro das normas técnicas;
  • Somente pode ser realizado em humanos por profissionais médicos e dentistas;
  • Não é aconselhável o uso em gestantes ou na amamentação;
  • Tem altíssima toxicidade em grandes dosagens, sendo assim, deve ser manipulada e aplicada por profissional capacitado e regulamentado;
  • Os benefícios aparecem alguns dias (entre 2 e 7 dias) após a aplicação, segue-se um período de 1 a 2 semanas de efeito máximo e duram em média entre 3 a 6 meses, quando o nervo está completamente “recuperado”.

Sorriso com aparência natural.


 A toxina botulínica, mais conhecida como Botox® que é o nome comercial mais popular, se tornou um excelente meio auxiliar no tratamento odontológico. A toxina botulínica tem se revelado uma alternativa ef caz principalmente no controle das dores e das Disfunções Têmporo-Mandibulares (DTMs), tais como o bruxismo (ranger de dentes) ou o apertamento dentário, e para fins estéticos corrigindo sorrisos em que a gengiva aparece alta, comprometendo a beleza do sorriso. Muitos pacientes procuram o dentista com dores de cabeça, dor na coluna,dores na mandíbula, zumbidos e o diagnóstico geralmente é DTM (Disfunção Têmporo Mandibular). O uso da Placa Miorelaxante, juntamente com o Botox® pode ajudar no quadro.

Sorriso Gengival
 O sorriso gengival ocorre quando no momento do sorriso você demonstra mais de 3 mm de gengiva. Esta exposição excessiva da gengiva se chama sorriso gengival e traz um grande desconforto estético para quem o possui. A toxina controla a quantidade que o lábio sobe durante o sorriso trazendo suavidade e delicadeza ao sorriso. A aplicação é rápida e simples. O efeito da toxina se inicia em torno de uma semana após a aplicação e promove relaxamento do músculo e diminuição da contratilidade excessiva por um período de seis a oito meses.