Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais

Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais
Dr. Aristeo Cione Filho Cro-sp 39713

DESMITIFICANDO O BOTOX.



DESMITIFICANDO A TOXINA BOTULÍNICA TIPO A: 
10 perguntas para você entender de uma vez como funciona a TOXINA BOTULÍNICA TIPO A  

1. Como o produto age?
Quando a musculatura sob a pele está contraída, tensa, a pele se dobra na superfície, gerando sulcos, diferenças de relevo, que são as rugas. Por outro lado, quando essa musculatura está relaxada, a pele mantém-se lisa. Com o tempo, a cútis passa a apresentar lesões na camada mais profunda (derme), como se quebrasse. Essas “quebras” tornam-se rachaduras profundas, que se intensificam quando a musculatura contrai, mas não desaparecem com a musculatura relaxada, são as rugas “definitivas”.
A molécula da toxina botulínica tem a capacidade de bloquear a musculatura da região em que é aplicada. Por esse motivo, pode ser utilizada para fins estéticos e também no tratamento de assimetrias em paralisias faciais, hiperidrose (suor intenso nas mão e pés), distúrbios na bexiga, entre outros problemas de saúde.

2. O que significa “TOXINA BOTULÍNICA PREVENTIVA”?
Quando aplicamos a toxina em uma paciente mais jovem, com a pele ainda intacta, sem rugas “definitivas” por lesões profundas na derme. O intuito é evitar dobras nos mesmos lugares que gerem vincos profundos. Mas a aplicação não é somente preventiva. Ela é também terapêutica.

3. Qual idade certa para começar a usar o produto?
O uso pode ser feito em qualquer idade adulta, desde que tenhamos claro em nossa mente a expectativa e o resultado para cada faixa etária e paciente. Quanto mais profunda a ruga, maior o contraste de luz e sombra. Ainda que tenhamos uma ruga profunda, “definitiva”, o relaxamento da musculatura subjacente reduz sua profundidade, disfarçando a presença delas.

4. Para qual tipo de ruga ou linha de expressão ele funciona melhor?
As rugas mais rasas desaparecem com a aplicação da toxina, enquanto as linhas de expressão mais profundas apenas amenizam.

5. Em quais regiões do rosto o produto é mais eficaz?
O produto é mais eficaz nas partes em que há intensa atividade muscular, com formação de linhas de expressão. Testa (fronte), espaço entre as sobrancelhas (glabela), região logo acima das sobrancelhas, lateral dos olhos e queixo (área do mento).
As rugas mais rasas desaparecem com a aplicação da toxina botulínica

6. Qual diferença entre toxina botulínica e ácido hialurônico?
São produtos completamente diferentes. A toxina tem a função de relaxar a musculatura, amenizando rugas. O ácido hialurônico é um preenchedor, utilizado para dar volume em regiões em que é aplicado.

7. Toxina botulínica pode causar algum tipo de deformação?
Não. O edema (inchaço) é possível nos primeiros dias de aplicação, mas é raro e não definitivo. Deformações causadas pela toxina botulínica são extremamente improváveis. No entanto, se não aplicada com cautela e conhecimento pode gerar assimetrias como diferenças de altura das sobrancelhas, queda das pálpebras, paralisias faciais transitórias, além de efeitos desagradáveis, como incontinência dos lábios, levando a paciente a perder o conteúdo intra-oral (babar).

8. Há limite de quantidade?
Não está estabelecido um limite tóxico para a aplicação da toxina botulínica, mesmo porque, a aplicação é local, com atividade restrita à região onde é aplicada. O bom senso do profissional é fundamental nesse sentido.

9. O produto pode causar alergia?
Sim. É um complexo proteico, que pode causar reação alérgica, embora a ocorrência seja bastante rara. Por isso, é importante conversar com o profissional que vai aplicar e contar seu histórico de alergias.

10. Com o tempo, o organismo cria resistência à toxina?
Em alguns casos, o tempo de ação pode ser reduzido. Isso é mais comum em pacientes que utilizam rotineiramente a toxina botulínica e em quantidade considerável. De uma forma geral, a ação persiste com certa uniformidade.


A EVOLUÇÃO DA ODONTOLOGIA ORO FACIAL

                           A EVOLUÇÃO DA ODONTOLOGIA ORO FACIAL


Como muitos dizem a Odontologia moderna mudou. Na verdade ela não mudou ela evoluiu a um patamar inimaginável até á alguns anos atrás.
Técnicas Invasivas avançam mais não com tanto entusiasmo e rapidez como as técnicas estéticas minimamente invasivas que chegam fortes e seguras para dominar o atual momento da Odontologia denominada ORO FACIAL.
Atualmente a Odontologia busca uma estética dento labial em harmonia com toda face incluindo nesta busca também agora temos uma preocupação a mais: A PELE.
No decorrer dos anos a pele e também os músculos apresentam seus sinais como rugas de expressão, perda de volume, perda de tônus muscular, apresenta depressões e manchas.
A nova Odontologia Oro Facial traz técnicas inovadoras e com embasamento cientifico para o remodelamento e recontorno Oro Facial.
Destaco os tratamentos com Toxina Botulínica e de Preenchedores Faciais para seguintes condições de sorriso gengival, bruxismo, apertamento dental, rugas naso-genianas, escultura labial, rugas de expressão, coadjuvante para implantes, finalizações de casos ortodônticos, equilíbrio de forças musculares entre outros e tudo isso para harmonização total da face.
Outras técnicas de rejuvenescimento facial (Microagulhamento para indução de colágeno, enzimas e lifting) também vem se destacando de maneira muito positiva com excelentes resultados e combinadas entre si completa a gama de tratamentos para a busca de um sorriso perfeito em harmonia total com a face.
Não fique de fora desta. Habilite-se nesta nova Odontologia e construa um sorriso perfeito para seus pacientes. 
ODONTOX® - Toxina Botulínica Odontológica.
Dr. Aristeo Cione Fº 
Crosp 39713

Tratamento do Sorriso Gengival com Toxina Botulínica

A estética do sorriso é fundamentalmente influenciada por 3 fatores: dentes, gengiva e lábios. Um sorriso atraente depende de uma adequada proporção desses. Ao sorrir, o lábio superior deve mostrar até 3 mm de gengiva, e a linha gengival deve seguir o contorno do lábio. A exposição de mais de 3 mm de gengiva caracteriza o chamado sorriso gengival.
A maioria dos ortodontistas prefere que a elevação do lábio superior em um sorriso forçado pare ao nível da margem gengival. Já em sorrisos naturais, uma faixa de gengiva é aceitável, pois representaria a expressão humana mais autêntica.
Para muitos pacientes, o sorriso gengival representa uma desordem estética muito grande. Muitos tratamentos já foram propostos, como gengivoplastias, ortodontia e cirurgias ortognáticas. Por serem procedimentos que demandam consideráveis riscos, alto custo e tempo, tornaram-se menos recomendados ultimamente. Contrariamente, o uso do Botox representa um simples, rápido e efetivo método para a correção do sorriso gengival.


Aparentemente a incidência dessa desordem é muito grande, e, em muitos casos é visto pelo paciente como uma anormalidade estética extremamente constrangedora e prejudicial à auto-estima. A prevalência nas mulheres é cerca de duas vezes maior em relação aos homens.
Sua etiologia pode estar correlacionada a fatores musculares, esqueléticos, gengivodentais ou uma combinação entre eles. Um sorriso gengival pode ser causado por um lábio superior curto, coroa dos dentes curta, excesso maxilar vertical, hipertrofia gengival ou hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior. O correto tratamento depende da correta identificação do fator causal, e uma intervenção cirúrgica nunca pode ser descartada.


Em 2004, propuseram que o sorriso gengival fosse classificado de acordo com sua etiologia. Uma linha de sorriso alta pode ser categorizada nos seguintes tipos: dentogengival, no qual há uma alteração na erupção dentária resultando numa coroa clínica menor; muscular, causada pela hiperatividade dos músculos periorais; dentoalveolar, resultante de um excessivo crescimento vertical da maxila e, finalmente, uma combinação de causas.



Os fatores utilizados para a identificação da etiologia são: a distância do ponto subnasal até o limite incisal da coroa dos incisivos; parâmetros oclusais como overbite, overjet e inclinação do plano oclusal; ou parâmetros dento-gengivo-labial como comprimento da coroa clinica dentária, comprimento do lábio superior e o espaço interlabial em repouso e sorrindo.

Em 2010, ainda sugeriram uma classificação de acordo com o tipo de sorriso gengival. Anterior, quando há mais de 3mm de gengiva entre os caninos, com envolvimento do elevador do lábio superior e da asa nasal; posterior, quando há mais de 3mm de #gengiva exposta posteriormente ao canino, tendo uma exposição normal (<3mm) entre os caninos – envolvendo a ação dos músculos zigomáticos; misto, no qual tanto entre caninos quanto posteriormente à eles existem mais de 3 mm de gengiva exposta, envolvendo dois ou mais dos músculos anteriormente citados; ou assimétrico, onde de um lado há maior exposição que de outro, causado pela assimétrica contração desses músculos.


Artigo fonte por favor acessar:
http://www.sorridere.net/

Toxina Botulínica altera expressões faciais e influencia sentimentos
Pesquisadores descobrem que pessoas que tiveram a capacidade de franzir o rosto comprometida por injeções de toxina botulínica se consideram, em geral, mais felizes do que eram antes

 Franzimos o rosto quando estamos tristes. Sorrimos porque estamos felizes. Mas pode a relação causa-efeito ocorrer na direção inversa? Ou seja: adotar uma expressão de alegria influenciaria nossos sentimentos a ponto de nos deixar mais contentes? Estudos recentes em pessoas que receberam injeções de botox sugerem que nossas emoções são reforçadas – e até mesmo dirigidas – por expressões correspondentes. O naturalista Charles Darwin (1809-1882) foi o primeiro a levantar, em 1872, a ideia de que respostas emocionais influenciam nossos sentimentos. “A expressão livre de sinais externos de uma emoção é capaz de intensificá-la”, escreveu. O psicólogo francês William James (1898-1944) chegou a afirmar que, se uma pessoa não expressou uma emoção, ela não a sentiu de fato. Embora atualmente poucos cientistas concordem com essa afirmação, existem evidências de que os sentimentos envolvem mais que o cérebro. O rosto, em particular, parece ter um papel fundamental nesse processo.
Psicólogos da Universidade de Cardiff, no País de Gales, descobriram que pessoas que tiveram a capacidade de franzir o rosto comprometida por injeções cosméticas de botox se consideram, em geral, mais felizes do eram antes. Os pesquisadores aplicaram um teste de ansiedade e depressão em 25 voluntárias – metade das que haviam recebido injeções de botox, disseram se sentir-se, de forma geral, mais felizes e menos ansiosas. E mais importante: a maioria disse que se sentia mais atraente (embora esse tenha sido o objetivo quando se submeteram ao tratamento estético), o que sugere que os efeitos emocionais não estavam ligados ao reforço psicológico que poderia surgir com um procedimento estético. “Parece que a forma de sentir não está apenas restrita ao cérebro – existem partes do corpo que podem ajudar e reforçar as emoções”, diz Michael Lewis, um dos autores do estudo. “É como um círculo vicioso.”
Em um experimento realizado na Universidade Técnica de Monique, na Alemanha, cientistas avaliaram pessoas que receberam botox com ressonância magnética funcional enquanto pediam a elas que fizessem cara de irritação. Eles descobriram que os indivíduos com botox tinham muito menos atividade nos circuitos cerebrais envolvidos no processamento e respostas emocionais – a amígdala, o hipotálamo e partes do tronco cerebral – quando comparados com voluntários do grupo de controle que não haviam passado por nenhuma intervenção. O conceito também funciona de maneira oposta – aumentando as emoções em vez de suprimi-las. De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Pain, pessoas que franzem o rosto durante um procedimento doloroso relatam ter sentido mais dor do que as outras.

Os pesquisadores aplicaram calor ao antebraço de 29 participantes, que deveriam fazer cara triste, neutra ou relaxada durante o procedimento. Os que exibiram expressões negativas relataram ter passado por mais dor do que os outros dois grupos. Lewis, que não estava envolvido nesse teste diz que planeja estudar o efeito das injeções de botox na percepção da dor. “É possível que as pessoas sintam menos dor, se não podem expressá-la.” Mas todos nós ouvimos dizer que é ruim reprimir os sentimentos – então, o que acontece se alguém intencionalmente suprime as emoções negativas de maneira constante? Um trabalho realizado pela psicóloga Judith Grob, da Universidade de Groningen, na Holanda, sugere que essa negatividade suprimida pode vazar para outra esfera da vida. Em uma série de estudos realizados para sua tese de pós-doutorado, já submetidos para publicação, ela pediu a participantes que olhassem para imagens repugnantes; um grupo deveria esconder as emoções, outro, segurar uma caneta na boca para evitar franzir o rosto; um terceiro grupo podia reagir como quisesse.
Como esperado, os indivíduos nos dois grupos que não expressaram as emoções disseram, posteriormente, ter sentido menos nojo do que o grupo controle. Em seguida, Grob deu a todos uma série de testes cognitivos, incluindo exercícios para preencher espaços em branco. Ela descobriu que os participantes que reprimiram as emoções tiveram desempenho pior em testes de memória e de completar palavras – eles completaram, por exemplo, “gr_ss” com “gross” (expressão de nojo em inglês), em vez de “grass” (grama, em inglês). “As pessoas que tendem a fazer isso regularmente podem começar a ver o mundo de maneira mais negativa”, afirma a psicóloga. “Quando a face não ajuda a expressar uma emoção, esse sentimento busca outros canais para se expressar.”

Ninguém sabe ainda por que nossas expressões faciais influenciam nossas emoções, como parece acontecer. Em nossa mente, associações entre sentimentos e reações podem ser tão fortes que as expressões acabam reforçando nossas emoções – e pode não haver uma razão evolutiva para essa conexão. Ainda assim, nosso rosto parece comunicar nossos estados mentais não apenas para os outros, mas também para nós mesmos. “Eu sorrio, logo devo estar feliz”, diz Grob.
Postado por Gladis galindo reisemberger (Curitiba Pr) http://tecnologiaradiologiagladis.blogspot.com.br/
A Beleza sob a ótica da Proporção Áurea e a Simetria Bilateral

Beleza é questão de gosto ou de medidas? 
O que nos torna belos? 
O que nos faz atraentes? 
Qual o padrão da beleza?
É importante salientar que toda pessoa FELIZ é uma pessoa bela! Isso em qualquer lugar do mundo ou fora dele. 
A energia que emana da pessoa feliz a transforma em uma agradável companhia, a qual todo mundo gosta de estar junto.
Alguém que, consiga reconhecer suas falhas de comportamento, corrigir seus erros, com toda certeza irá adquirindo virtudes; não importando sua aparência física ela será, aos olhos de todos, uma pessoa Bela.
Entretanto o objetivo deste artigo é analisarmos a questão externa, tal qual quando analisamos a fotografia de um desconhecido.
Lógico que cada um de nós tem o seu critério de beleza plástica, mas sem sabermos, analisamos uns aos outros por normas que nem tomamos conhecimento e partimos, em uma primeira impressão, de uma mesma base: a SIMETRIA.


Todos nós entendemos um pouco de anatomia humana, é mais do que normal, pois todo dia estamos vendo pessoas. Ainda mais profissionais da saúde que trabalham com estética corporal.
Por isso a escultura da figura humana é a mais difícil de ser realizada.
O que torna uma pessoa visualmente atraente? 
São os conceitos? 
São as modas ou os costumes? 
Existe algum ponto de referência?
Sim! Há realmente um padrão de Beleza! 
E é determinado pela natureza; a isso os sábios matemáticos chamam de: A Proporção Áurea e a sua Simetria Bilateral. 
A Proporção Áurea foi estudada a fundo pelos antigos sábios gregos (filósofos, matemáticos e artistas), como a busca do padrão ideal de beleza. 
Eles procuraram reproduzir, por meio da Arte, o ideal de beleza divino. 
Até os dias de hoje quando nos referimos a alguém muito belo dizemos: "Parece uma escultura Grega!"
Isso por causa da harmonia do todo.
A Proporção Áurea, o número de Ouro, está em todo universo, na natureza e no ser humano;
Pitágoras já a havia estudado sobre o número de ouro; foi o sábio matemático italiano Fibonacci que provou que de um retângulo perfeito saem: um quadrado perfeito e outro retângulo perfeito(só que menor) e deste retângulo menor saem um quadrado perfeito e outro retângulo perfeito menorzinho e assim vai, rumo ao infinito, surgindo uma espiral...
Dentro de cada retângulo perfeito há um quadrado que é 1,618 menor, essa proporção chama-se: o número de ouro(veja fotos anexo, com aplicações da proporção áurea).



A matemática da harmonia da beleza sempre esteve presente no mundo das Artes sejam quais forem ( artes plasticas e artes médicas)
As grandes obras foram exaustiva e minuciosamente calculadas...
Na natureza o crescimento é em forma espiralada, assim como no cosmos inteiro.
A concha do caramujo náutilus apresenta cada volta 1,618 maior do que a anterior.
A altura do corpo humano é 1,618 maior do que a medida dos pés até o umbigo; a 1ª falange(osso do dedo) é 1,618 maior do que a 2ª falange, que por sua vez é 1,618 maior do que a falanginha(3ª falange). 
O tamanho da boca é 1,618 maior do que a largura das narinas e assim vai...
-A altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça. 
-A medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax. 
-A medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo. 
-O tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta. 
-A medida do seu quadril ao chão e a medida do seu joelho até ao chão. 
-A medida do cotovelo até o pulso e a medida do seu pé
 A simetria bilateral, sintetizando, ocorre quando existe a correspondência do lado direito do nosso corpo com o lado esquerdo; ou seja, quanto mais um rosto tiver uma narina direita do mesmo tamanho que uma esquerda, uma orelha direita na mesma medida que uma esquerda, etc., mais atraente será.


 Outro grande estudioso sobre esse tema é o cirurgião plástico Stephen Marquardt, ele estuda esse tema a décadas e desenvolveu uma máscara chamada: máscara da beleza, onde estão todos padrões de um rosto bonito; basta a pessoa colocar sua foto embaixo dela e ver se o seu rosto se enquadra...



Para ver tudo sobre a máscara da beleza acesse http://www.beautyanalysis.com/
Pesquisas comprovam cientificamente, de que a Simetria Bilateral, realmente é o que faz um rosto ser plasticamente atraente.
Mas nada adianta estar tudo nas proporções divinas se a pessoa for mal humorada, amarga, rancorosa, vingativa... Daí vira a famosa beleza de fachada.

Obs: Quer saber se seu rosto é simétrico?? 
Faça o teste no site:
http://www.pichacks.com/
É bem divertido! 
Mas use foto do rosto, bem de frente, se não o resultado será uma catástrofe .
Fonte: Divina Proporção


HIALURONIDASE. definição:

A hialuronidase, hialozima ou hialuronoglucosaminidase é uma enzima facilitadora da difusão de líquidos injetáveis, extraída de testículos bovinos. O termo hialuronidase também é utilizado para caracterizar duas enzimas diferentes, que atuam em pontos diversos da molécula de ácido hialurônico, que são a hialuronoglicuronosidase e a hialuronatoliase.


A hialuronidase age despolimerizando reversivelmente o ácido hialurônico existente no cimento ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos.
RELATO DE CASO CLÍNICO 

Uso de hialuronidase em complicações causadas por ácido hialurônico para volumização da face.

Simone Ramos Nogueira Guerra Neri1; Flávia Alvim Sant'Anna Addor2; Meire Brasil Parada3; Sergio Schalka4

1. Dermatologista do serviço ambulatorial do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil
2. Médica dermatologista. Diretora técnica do laboratório de pesquisa clínica do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil
3. Dermatologista colaboradora da unidade de cosmiatria, cirurgia e oncologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - São Paul (SP), Brasil
4. Médico dermatologista. Diretor clínico do Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil

Resumo

O uso do ácido hialurônico (AH) injetável no preenchimento de rugas e volumização facial está consagrado na prática dermatológica. O manejo de suas complicações, embora raras, deve ser do conhecimento do dermatologista. No uso dos preenchedores de aplicação mais profunda, a formação de nódulos pode ocorrer, e a conduta é similar à utilizada para preenchedores mais superficiais e menos viscosos. O uso da cânula mais fina possivelmente reduz esse risco, sobretudo em áreas de derme mais fina.

INTRODUÇÃO

Os preenchedores de ácido hialurônico (AH) têm sido os mais utilizados nos últimos anos no tratamento de sulcos e rugas, devido a sua praticidade de aplicação e boa margem de segurança, além dos efeitos visíveis imediatamente após aplicação e longa duração. Sua biocompatibilidade e técnica de aprendizado relativamente simples o tornaram escolha frequente na abordagem das rugas e outras alterações do relevo cutâneo, sobretudo na face, mas também em outras áreas, como o dorso das mãos.1


Mais modernamente, o AH é utilizado na volumização facial, para corrigir a perda dos coxins gordurosos decorrentes do envelhecimento, sobretudo nas áreas malar e mandibular. Nessas indicações, o AH de escolha tem algumas particularidades que o diferenciam do utilizado para simples preenchimento, tais como o tamanho da partícula, mais viscoelasticidade, diferente comprimento de cadeia dos polímeros, e tipo e densidade de crosslinker, com o objetivo de obter o melhor resultado na acomodação do produto na pele, sem risco de migração do local da injeção.

A aplicação deve ser feita nos planos supraperiostal ou subcutâneo profundo, podendo ser utilizadas cânulas, que reduzem o risco de sangramento.2

Embora todas as opções de AH para volumização no mercado apresentem boa tolerância, não há disponibilidade de preenchedor totalmente desprovido de riscos, e mesmo profissionais experientes se deparam eventualmente com reações imediatas, como eritema e sangramentos, ou observadas um pouco mais tarde, como a nodulação.3

A abordagem das complicações deve ser bem conhecida do especialista, pois, embora também possam ser decorrência de má técnica, acidentes na aplicação e variações anatômicas podem contribuir para seu aparecimento.

 RELATO DE CASO

Paciente do sexo feminino, de 35 anos, foi submetida a preenchimento com ácido hialurônico (Juverderm Voluma®, Allergan) visando à volumização facial através de técnica de retroinjeção no plano na região do arco zigomático, com cânula 18G, de 70mm, sem intercorrências imediatas (eritema ou equimose) e aparência sem particularidades, tendo sido orientada a retornar dentro de 15 dias.

Após esse período, a paciente retornou apresentando nódulo perlado de 3cm de diâmetro, que se estendia do arco zigomático até a região infraorbitária do lado esquerdo, bem como nódulo mais profundo em região infraorbitária de 1cm de diâmetro do lado direito. A paciente referia dor de leve intensidade à palpação em ambos os nódulos, mas não havia sinais flogísticos.

A hipótese diagnóstica foi de nódulos por acúmulo do preenchedor propriamente dito, sendo que o do lado esquerdo, mais medialmente, apresentava sinais compatíveis com efeito Tyndall (blue bump).

A paciente foi orientada a usar Prednisona 10mg de 12 em 12 horas durante três dias e aplicar compressas frias e mornas alternadas durante 15 dias. Após esse período foi reavaliada, e, por não apresentar melhora, optou-se pela aplicação de hialuronidase liofilizada (HYALOZIMA® 2.000UTR) diluída em 5ml, que resultou em doses de hialuronidase de 400UTR/ml; foram aplicados 0,3ml no lado esquerdo e 0,1ml no lado direito da face da paciente. A injeção foi feita exatamente dentro dos nódulos, pinçando-os e isolando-os com os dedos polegar e indicador.

A paciente foi reavaliada 15 dias depois, com regressão total dos nódulos e com aspecto satisfatório, sem sinais de atrofia ou assimetria.

 DISCUSSÃO

A formação de nódulos após a injeção de preenchedores de AH, por seu acúmulo, é descrita como complicação precoce e relativamente rara, entre outros efeitos adversos observados, pois o total de complicações descritas com preenchedores com AH já é baixo, inferior a 1%.4

Embora o nódulo em si, por acúmulo do produto, não configure necessariamente complicação grave, é todavia indesejável esteticamente, e seu tratamento deve ser ágil e cuidadoso, no intuito de preservar o resultado estético, sobretudo quando apresenta o efeito Tyndall (blue bump).

Os nódulos devem ser diferenciados das reações granulomatosas, que são na maioria das vezes mais tardias; isso pode, entretanto, tornar-se difícil clinicamente, sobretudo em casos de nódulos profundos, demandando biópsia do nódulo, com exame anatomopatológico para a diferenciação do tipo de reação adversa que ocorreu.5,6

Como os preenchimentos para volumização são aplicados mais profundamente, em tese haveria redução do risco de nódulos superficiais, mas em áreas de derme muito fina, como as regiões periorbital e malar superior, o risco de formação de nódulos pode aumentar. O uso de cânulas mais finas, como as de 21 ou 22G também podem auxiliar no aspecto homogêneo do preenchedor, ou o uso de preenchedores menos denso, com menos visco-elasticidade ou menor tamanho de partículas.7

A tindalização é descrita em alusão ao efeito Tyndall, que ocorre quando o preenchedor foi aplicado muito superficialmente e, pela transparência da pele fina, verifica-se tom azulado na pele suprajacente. O resultado é inestético, podendo ser evidente mesmo sem palpação.

Para a correção dos nódulos e granulomas, a aplicação local da hialuronidase é o tratamento de escolha; sua utilização leva a resultados mais rápidos e superiores aos obtidos com uso de corticoides orais ou injetáveis.

A hialuronidase age despolimerizando reversivelmente o ácido hialurônico existente ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecido e tornando-o mais permeável à difusão de líquidos. Com base nesse mecanismo de ação, a hialuronidase passou a ser utilizada para promover a degradação do AH injetado, nos casos de complicações e/ou reações adversas, como forma de tratamento, com decorrente melhora. No Brasil, temos Hyalozima® 20.000UTR (Apsen) que, após diluída no solvente que acompanha o produto, apresenta 4.000UTR por 1ml.8,9


Seu uso, entretanto, deve ser muito cuidadoso, para evitar a hidrólise excessiva do ácido hialurônico, o que resultaria clinicamente em aspecto atrófico e depressivo; portanto, todo dermatologista que faz preenchimento deve dominar a técnica de aplicação.10

O preparo deve ser feito da seguinte forma: no frascoampola misturar todo o conteúdo do diluente (5ml) com o pó liófilo. Após completar a dissolução, aspirar o conteúdo e aplicar a mínima dose possível (0,1 a 0,2ml por ponto), na área em que se deseja degradar o AH. Repetir a aplicação, se necessário, 10 a 15 dias depois. A sobra deve ser totalmente descartada, não devendo ser guardada e aplicada em hipótese alguma.

Essa técnica é semelhante à de Brody, que sugere intervalo de cinco minutos entre uma aplicação e outra para observar eventual edema, decorrente de hipersensibilidade à droga, rara porém possível. Em nosso meio, Crocco e colaboradores corroboraram esse uso em recente artigo revisando as complicações dos preenchimentos.11

São questionáveis a necessidade e utilidade do teste cutâneo, por seu poder alergênico.12

Nos Estados Unidos há várias marcas de hialuronidase disponíveis, mas com concentrações diferentes (Liporase®, Inno TDS®, Hydase®). No Brasil há apenas uma (Hyalozima®), e seu uso aqui exposto é off label.

 CONCLUSÃO

A hialuronidase firmou-se na prática médica como medicamento eficaz no manejo de nódulos e granulomas decorrentes da aplicação do AH, desde que utilizada cuidadosamente, tanto nos casos de preenchedores superficiais como no uso dos volumizadores.

Exige que o dermatologista tenha boa prática e manejo no uso da enzima para degradação do AH, sendo esse o principal foco dos autores neste artigo, com o intuito de colaborar com informações a esse respeito, uma vez que não há consenso na utilização da hialuronidase.

Esse tipo de complicação, aparentemente mais frequente do que se encontra na literatura, deve ser prontamente combatida pelo dermatologista, tendo evolução favorável na maioria dos casos.

 Referências

1. Bowman PH, Narins RS. Hialinos e Técnicas de Preenchimento. In: Carruthers J, Carruthers A. Técnicas de Preenchimento. New York: Elsevier; 2005. p. 35-56.
2. Requena L, Requena C, Christensen L, Zimmermann US, Kutzner H, Cerroni L.. Adverse reactions to injectable soft tissue fillers. J Am Acad Dermatol. 2011;64(1):5-7.
3. Junkins-Hopkins JM. Filler complications. J Am Acad Dermatol. 2010;63(4):703-5.
4. Carruthers J, Carruthers A. A prospective, randomized, parallel group study analyzing the effect of BTX-A and nonanimal sourced hyaluronic acid in combination compared with NASHA alone in severe glabellar rhytides in adult female subjects. Dermatol Surg.2003;29(8):802-9.
5. Dadzie O, Mahalingam M, Parada M, El Helou T, Philips T, Bhawan J .Adverse cutaneous reactions to soft tissue fillers - a review of the histological features. J Cutan Pathol. 2008; 35(6): 536-48.
6. Parada M, Michalany N, Hassun K, Bagatin E, Talarico S. A Histologic Study of Adverse Effects of Different Cosmetic Skin Fillers. New York: SkinMed; 2005. p. 345-49.
7. Braz AV, Sakuma TH. Preenchimentos e técnicas para o terço inferior da face. In: Kadunc B, Palermo E, Addor F, Metsavaht L, Rabello L, Mattos R, et al. Tratado de cirurgia dermatológica, cosmiatria e laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012.
8. Soparkar CN, Patrinely JR, Tschen J.Erasing restylane. Ophthal Plast Reconstr Surg. 2004;20(4):317-8.
9. Sclafani AP, Fagien S.Treatment of injectable soft tissue filler complications. Dermatol Surg. 2009;35 (Suppl 2):1672-80.
10. Hirsch RJ, Brody HJ, Carruthers JD Hyaluronidase in the office: a necessity for every dermasurgeon that injects hyaluronic acid. J Cosmet Laser Ther. 2007;9(3):182-5.
11. Harold J. Brody. Use of Hyaluronidase in the Treatment of Granulomatous Hyaluronic Acid Reactions or Unwanted Hyaluronic Acid Misplacement. Dermatol Surg. 2005; 31(8): 893-7.
12. Crocco EI, Alves RO, Alessi C. Eventos adversos do ácido hialurônico injetável. Surg Cosmet Dermatol 2012;4(3):259-63.
Trabalho realizado no Medcin Instituto da Pele - São Paulo (SP), Brasil

EFEITO TYNDALL e PREENCHIMENTO FACIAL

TRATAMENTO de RUGAS e ÁCIDO HIALURÔNICO

Ácido Hialurônico é um produto polivalente, seguro, e dirão muitos milagroso. Profissionais que tem habilitação para usa-lo quanto a consumidores de produtos estéticos o conhecem muito bem. O produto não é totalmente isento de efeitos indesejáveis quando utilizado como preenchedor facial de rugas leves, médias e profundas. Para cada qual há um tipo de ácido hialurônico com características diferentes.


Uma queixa rara de quem procedeu a preenchimento de rugas com A.H é o surgimento de uma coloração azulada na pele, na região da aplicação. Pela sua tonalidade, esta alteração da cor da pele pode ser confundida com as equimoses normais, resultantes das punções, mas prolonga-se no tempo e pode surgir alguns meses após aplicação.
Porque isto ocorre ???


EFEITO TYNDALL
Convivemos com este efeito diariamente, por exemplo quando um farol ilumina uma névoa e a luz se torna visível ou quando conseguimos ver os raios solares através das copas das árvores.



Em essência assistimos a uma dispersão da luz pelo fato das partículas terem um tamanho equivalente ao comprimento de onda da luz.
No preenchimento de ruga este efeito surge quando o A.H é injetado demasiado superficialmente ou, em situações mais raras, quando viaja até a superfície através dos tecidos. 
Como este material é um gel transparente, a luz penetra-o, mas os comprimentos de onda azuis são refletidos, conferindo à pele uma tonalidade azulada. Felizmente, este não é um problema com consequências para a saúde, mas a coloração pode demorar bastante tempo para sumir sem ficar sem o correto tratamento.
TRATAMENTO.
As boas noticias são que o tratamento para esta complicação não é dos mais complicados e pode envolver uma nova aplicação de Ácido Hialurônico.
Nos casos de preenchimento de rugas, em que equimoses demoraram a desparecer, os pacientes tem a possibilidade de tratamentos a laser para eliminar os fatores que originam a coloração da pele "pisada", como por exemplo os depósitos de ferro no sangue.

No caso da coloração azulada se dever a ácido hialurônico mal posicionado nas rugas, o tratamento a laser é ineficaz, e as nossas melhores alternativas passam pela remoção do material das zonas afetadas através de pequenas injeções de HIALURONIDASE, uma enzima que facilita a dispersão de líquidos injetáveis.
Este tratamento que também corrigirá inchaços devidos á utilização de quantidades excessivas de preenchimento, tem efeitos imediatos, bastando um dia ou dois para desaparecer o tom azulado.
O lado negativo desta solução é a reversão dos efeitos positivos da intervenção estética e/ou terapêutica, podendo ser necessário novas aplicações de ácido hialurônico para eliminar as rugas temporariamente.
O Ácido Hialurônico continua a ser um material de extrema eficácia e segurança para eliminar rugas, de modo a evitar o incômodo e custos de uma correção evitável.
referência: blog"cuidar do corpo"