Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais

Toxina Botulínica e Preenchedores Faciais
Dr. Aristeo Cione Filho Cro-sp 39713

Tratamento do Sorriso Gengival com Toxina Botulínica

A estética do sorriso é fundamentalmente influenciada por 3 fatores: dentes, gengiva e lábios. Um sorriso atraente depende de uma adequada proporção desses. Ao sorrir, o lábio superior deve mostrar até 3 mm de gengiva, e a linha gengival deve seguir o contorno do lábio. A exposição de mais de 3 mm de gengiva caracteriza o chamado sorriso gengival.
A maioria dos ortodontistas prefere que a elevação do lábio superior em um sorriso forçado pare ao nível da margem gengival. Já em sorrisos naturais, uma faixa de gengiva é aceitável, pois representaria a expressão humana mais autêntica.
Para muitos pacientes, o sorriso gengival representa uma desordem estética muito grande. Muitos tratamentos já foram propostos, como gengivoplastias, ortodontia e cirurgias ortognáticas. Por serem procedimentos que demandam consideráveis riscos, alto custo e tempo, tornaram-se menos recomendados ultimamente. Contrariamente, o uso do Botox representa um simples, rápido e efetivo método para a correção do sorriso gengival.


Aparentemente a incidência dessa desordem é muito grande, e, em muitos casos é visto pelo paciente como uma anormalidade estética extremamente constrangedora e prejudicial à auto-estima. A prevalência nas mulheres é cerca de duas vezes maior em relação aos homens.
Sua etiologia pode estar correlacionada a fatores musculares, esqueléticos, gengivodentais ou uma combinação entre eles. Um sorriso gengival pode ser causado por um lábio superior curto, coroa dos dentes curta, excesso maxilar vertical, hipertrofia gengival ou hiperatividade dos músculos elevadores do lábio superior. O correto tratamento depende da correta identificação do fator causal, e uma intervenção cirúrgica nunca pode ser descartada.


Em 2004, propuseram que o sorriso gengival fosse classificado de acordo com sua etiologia. Uma linha de sorriso alta pode ser categorizada nos seguintes tipos: dentogengival, no qual há uma alteração na erupção dentária resultando numa coroa clínica menor; muscular, causada pela hiperatividade dos músculos periorais; dentoalveolar, resultante de um excessivo crescimento vertical da maxila e, finalmente, uma combinação de causas.



Os fatores utilizados para a identificação da etiologia são: a distância do ponto subnasal até o limite incisal da coroa dos incisivos; parâmetros oclusais como overbite, overjet e inclinação do plano oclusal; ou parâmetros dento-gengivo-labial como comprimento da coroa clinica dentária, comprimento do lábio superior e o espaço interlabial em repouso e sorrindo.

Em 2010, ainda sugeriram uma classificação de acordo com o tipo de sorriso gengival. Anterior, quando há mais de 3mm de gengiva entre os caninos, com envolvimento do elevador do lábio superior e da asa nasal; posterior, quando há mais de 3mm de #gengiva exposta posteriormente ao canino, tendo uma exposição normal (<3mm) entre os caninos – envolvendo a ação dos músculos zigomáticos; misto, no qual tanto entre caninos quanto posteriormente à eles existem mais de 3 mm de gengiva exposta, envolvendo dois ou mais dos músculos anteriormente citados; ou assimétrico, onde de um lado há maior exposição que de outro, causado pela assimétrica contração desses músculos.


Artigo fonte por favor acessar:
http://www.sorridere.net/